quarta-feira, setembro 20, 2006
a taxa (des)moderadora
Foto: sic.sapo.pt
Há um ano e meio, Pedro Santana Lopes lançava a proposta da criação de taxas moderadoras para determinados serviços de saúde, que atingiriam quem auferisse um rendimento acima de uma certa fasquia. Foi uma ideia criticada por toda a oposição, mas principalmente pelo líder Partido Socialista, que, na altura, salientou ser o serviço nacional de saúde universal e gratuito. Torná-lo pago seria incorrer numa inconstitucionalidade.
Chamaram-lhe mais uma "trapalhada" do governo Santana...
Quem diria que seria um Ministro da Saúde de um governo socialista, isto é Correia de Campos, a impor agora taxas moderadoras para serviços que são gratuitos, de que é exemplo um internamento.
Desta vez, Zita Seabra chama-lhe um "novo imposto" e adianta que um internamento ou uma operação cirúrgica são determinados pelo médico, não tendo os utentes margem de opção. Ou pagam... ou pagam.
Resta-nos saber por que razão, para o PS de 2004, eram as taxas moderadoras da saúde uma trapalhada e hoje são uma decisão acertada...
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