terça-feira, março 10, 2009

a visita



Há gente que, a bem ou a mal, marca a história de um país. Tendo em conta a tendência socializante, os tempos de guerra, bem como os casos de corrupção que se espalham por Angola, não lhe poderemos chamar história democrática. Fiquemos pelo termo "história recente"...

José Eduardo dos Santos tem realmente marcado os últimos 30 anos de um dos países com as maiores riquezas naturais à face da Terra. No entanto, restam dúvidas quanto à forma como tem conduzido os destinos da República Popular de Angola.

Os quatro maiores partidos portugueses deram hoje os parabéns ao presidente angolano pelos esforços para a paz e democracia. Pelo contrário, o Bloco lembrou a “perseguição política, violação dos direitos humanos e de liberdade de imprensa”, de que os próprios jornalistas portugueses já foram vítimas.

Esta visita deve ajudar-nos a pensar no longo caminho que Angola precisa ainda de percorrer para se tornar num verdadeiro Estado de direito democrático, embora haja outros países africanos que estejam ainda mais longe desta “abertura gradual, democrática, para a transição para a democracia”, como lhe chamou Paulo Rangel.

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