Os agentes económicos do sector do turismo têm vindo a adoptar, cada vez mais, perante a concorrência internacional, um vasto conjunto de medidas dinamizadoras, essencialmente no que toca à oferta. O sector do turismo é pois um dos mais importantes na nossa economia, representando 8% do PIB, em 2003, e absorve cerca de 10% do emprego.
Embora se tenha verificado alguma estagnação a nível das receitas em 1999, estas recuperaram nos anos seguintes. A realização do Euro 2004 veio proporcionar uma dinamização da actividade nesse ano, com o consequente aumento do número de turistas e das receitas.
Embora se tenha verificado alguma estagnação a nível das receitas em 1999, estas recuperaram nos anos seguintes. A realização do Euro 2004 veio proporcionar uma dinamização da actividade nesse ano, com o consequente aumento do número de turistas e das receitas.
Portugal, ao contrário dos seus concorrentes europeus, tem conseguido manter a participação a nível mundial, embora novos destinos tenham afastado os turistas dos mercados tradicionais.
De acordo com a Direcção-Geral de Turismo, em 2003, o nosso país atingiu o 16º lugar no "ranking" dos principais destinos turísticos, com 11,7 milhões de turistas entre 27,5 milhões de visitantes, e na 20ª posição no “ranking” das receitas, com mais de 6 mil milhões de euros, verificando-se um aumento significativo em relação a 2002.
No entanto, apesar deste trajecto ascendente, tem crescido ultimamente um movimento do sentido de uma maior diversificação da oferta, tendo-se desenvolvido modalidades de alojamento que compõem o turismo no espaço rural (turismo rural, turismo de habitação e agro-turismo).
As receitas provenientes do turismo têm, nos últimos anos, registado avultados acréscimos, chegando a 2004 com 6,3 mil milhões de euros – um incremento de 7,7% em relação ao ano anterior.Estas recentes modalidades têm ganho uma elevada procura, nomeadamente no que toca a turistas portugueses. Parece, pois, ser este um sub-sector com futuro no nosso país, devido à procura da tranquilidade, longe das estâncias de turismo de massas.
Tiago de Melo Cartaxo
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