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Foto: www.reuters.com
A poucos dias do Natal, enquanto alguns fiéis rezam, em Belém, na gruta da Igreja da Natividade, o novegrausoeste aproveita para desejar aos internautas os votos de uma feliz quadra natalícia.
perspectivas do mundo, à portuguesa
Por estes dias, Munique enche-se de orgulho ao receber a obra do escultor norte-americano Dan Flavin. Os trabalhos do artista nascido em 1933, a que o próprio chamou "icons", têm sido considerados por muitos como os melhores contributos para o reconhecimento do minimalismo como movimento artístico, nos anos 60.
Na foto, um visitante observa uma instalação luminosa elaborada por Flavin em 1973 e patente, até 04 de Março 2007, na exposição da Pinakothek der Moderne da capital bávara, sob o nome "Dan Flavin - Uma Retrospectiva".
Quem desejar conhecer a vida e obra completa de Flavin sempre pode visitar o pequeno museu que lhe foi dedicado, em Bridgehampton, Nova Iorque.
Mais uma vez, ficou provado que quando estamos preparados para alguma ameaça, é difícil sermos surpreendidos. Melhor assim.
Barcos de pescadores, ao início da manhã, deslizam sobre as calmas águas do lago Dal.
Famosa pela sua lã de alta qualidade, a região de Caxemira está a tornar-se ainda mais conhecida por ser disputada pelos governos indiano e paquistanês, num território onde convivem todos os dias muçulmanos, hindús e budistas.
Numa exposição em Teerão, um desenho retrata o presidente Mahmoud Ahmadinejad no momento da apresentação o seu projecto nuclear ao mundo.
Depois de, em Julho, ter já criticado a operação israelita em Gaza, a Suíça voltou hoje novamente à carga, agora através da sua Ministra dos Negócios Estrangeiros, Micheline Calmy-Rey, que, na comemoração dos 715 anos da Carta Federal de 1291, proferiu a polémica frase "Celui qui se tait n'est pas neutre".
Apesar da sua tradicional neutralidade, como depositária das Convenções de Genebra, a Confederação Helvética tem começado a sentir necessidade de assegurar o respeito pelo direito internacional humanitário, preparando-se para marcar a sua posição, no sentido de fazer respeitar o direito.
No entanto, a neutralidade configura-se como um dever de se abster de participar em todas as hostilidades entre Estados, excepto se o próprio Estado neutro for vítima de agressão. A neutralidade clássica inspira imparcialidade, tolerância e prevenção.
Ora, face à situação actual no Médio Oriente, no seio da opinião pública suíça têm-se gerado divergências acerca do próprio conceito de neutralidade. Divergências essas que são suficientemente fortes para criar cisões no governo da Confederação.
De acordo com Micheline Calmy-Rey, Berna pode mostrar a sua posição sem comprometer os valores fundamentais do estatuto de neutralidade e, ao entrar na discussão sobre o direito humanitário no conflito israelo-libanês, agirá "no pleno respeito pela sua tradição e pelas suas convicções profundas". Mais adiantou a conselheira federal que "quem não se insurge contra o terror não é neutro, consente. O que, neste contexto, significa tomar partido".
O debate não fica por aqui e certamente que, nos próximos dias, continuará a controvérsia sobre o significado da velha neutralidade helvética.
Dos 5,6 milhões de passageiros que passaram peloaeroporto da Portela no primeiro semestre de 2006, mais de 550 mil viajaram em aviões de companhias low cost.
A posição periférica de Portugal tem sido, nos últimos tempos, a razão para os altos preços das viagens aéreas. No entanto, a chegada das companhias de baixos custos veio alterar o panorama a que os passageiros se habituaram.
Estes vôos de baixo custo, em que não é possível a marcação de lugares nem são servidas refeições, a não ser que o passageiro queira comprar um chocolate ou um refrigerante, trouxeram um novo fôlego ao tráfego aéreo nacional.
Graças às low cost, estamos agora mais perto da Europa. Só é pena que não seja aproveitado um dos aeródromos nos arredores de Lisboa e Porto para receber mais destas linhas aéreas, pois os preços - a maior arma da low cost - seriam ainda mais baixos.